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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

TRISTEZA , DOR e ANGUSTIA

Outra vez, a notícia triste acordou Guiné-Bissau. Um país que sempre viveu com a dor, angustia desde chega do mal, no século XV. O mal que se estendeu até os nossos dias, com seus vírus mortíferos. Vem a se fortalecendo ainda mais nestes últimos anos, e, consequentemente, menos de quatro anos tombaram dois presidentes em pleno exercício.
Neste momento, não sei explicar a ninguém como que os males estão se preparando, depois da morta de uma parte da esperança da nação guineense, para atacar de novo, criando outras instabilidades e banho de sangue. Mas, só sei que, no dia 09 deste ano, 2012, segundo disseram, caiu um homem que tinha amor à vida e amor ao seu povo. Um homem que conseguiu derrubar as tempestades com seu coração doce quanto seu pensamento. Um homem que falava com seus terríveis oponentes, vestidos com a camisa de fogo, mas, este tal homem usava o sorriso para apagar o próprio fogo. Vivia lutando, mesmo desgastado com a doença, mas, sentava e tentava utilizar o seu principal ferramenta, a palavra, para convencer os não convencidos. Geralmente chorava que queria viver, para organizar e desintoxicar a mente daqueles que se acham que o país deve ser conduzido aos seus bel-prazeres. E, que deve prevalecer mais a presença do corpo que a mente. Torturando até a morte seus contrários. O homem morreu, e não morrerá a sua emocionante história. Creio que o amanhã saberá que um dia, neste país, viveu um homem com a mente forte, chamado Balam Bacai Sanhá. Saberá que tantas vezes ele tentou chegar ao alto cargo da nação, mas, após de dois anos do sonho concretizado, foi jazido pela doença fatigante. Deite em paz na nossa mente. 
Agora. Dentre a monstruosa política vigente na Guiné-Bissau, provavelmente ninguém teria a coragem de olhar o problema da nação e pedir que se organizem as eleições depois da sua data prevista. A não ser esta: temos que respeitar a constituição e cumprir a sua determinação. Claro, todos os guineenses concordariam com a suposta alegação, porém, não devemos também ignorar a realidade péssima que o país está vivendo neste momento e partir para questão pessoal ou partidária.
A quem se acha é principal substituto desse grande e glorioso guineense, deve fazê-lo nos momentos apropriados sem criar tumulto, ou seja, usar mais a inteligência. Caso contrário, continuará para sempre o indesejável. O pior de tudo seria a própria nação guineense o principal derrotado.
Marcelo Aratum

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