Pois é!!!!
Essas são as expressões que o homem branco, o colonizador europeu, sobretudo, os portugueses, usavam para violentar psicologicamente os nativos, os filhos da TERRA.
Infelizmente, os "civilizados" pretos, aqueles que perderam com a linhagem ÉTNICA DA GUINÉ-BISSAU, ou seja, aqueles que comiam as sobras, nos pratos que esse homem branco cuspia, sentiam-se o direito de continuar subjugar, maltratar, violentamente, os verdadeiros filhos de TCHON, com essas expressões, que seus antigos patrões brancos usavam: GENTIOS, GURMETOS, NÃO CIVILIZADOS, etc.
Tais pensamentos macabros, levaram aos menos informados, sobretudo, os jovens, a sentirem timidez profunda de abraçar seus valores ancestrais: de dançar, de realizar casamento tradicional, kumé kandjirba, kumé blante, kumé katchur (simbolicamente, falando).
O nosso dever, neste grupo, é enfrentar, principalmente, os ideiais coloniais, que permanecem vivos na cabeça dos CIVILIZADOS PRETOS da nossa praça.
DJUBE BAI TERRA, BU PORKURA SIBE DE NUNDÉ KUBO SAI, BO PARA KANSA BO KABEÇA NA PRAÇA.
Infelizmente, temos grande dificuldade de interpretar as lindas músicas dos nossos brilhantes artistas: PÓ, TUDO TARDA KI NA TARDA NA MAR, NUNCA INA BIDA LAGARTO.
Ou seja, pode-se manobrar com os aparatos europeus, comer bife, comer com garfo, você continuará sendo PRETO, em todo sentido. Branco, nunca será.
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