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domingo, 10 de outubro de 2021

O QUE VOCÊ NÃO SABIA, HOJE, SABERÁ



BEM, OS GUINEENSES SEMPRE AFIRMAM, REAFIRMAM DE QUE SENEGAL SE RECUSOU DE CEDER O ESPAÇO À GUINÉ-BISSAU NA LUTA PELA SUA INDEPENDÊNCIA CONTRA A COLONIAL PORTUGUESA.


POR QUE SERÁ?
Ok, vamos passo a passo.
PRIMEIRO - o Senegal nunca foi, nunca é e nunca será um país independente. O Senegal simplesmente negociou a sua suposta independência.
Sei que você diria: mas, Escritor Marcelo Aratum, o que tem de errado negociar a independência? Pois é! Nada tem de errado, até porque o Senegal a fez, negociou a sua suposta independência. Só que, a independência não se negocia. A liberdade não se negocia. A soberania de um país não se negocia. Caso isso vier acontecer, será um paradoxo.
Como se sabe, a negociação é um contrato entre as partes envolvidas. Em que as ambas as partes saem nela satisfeitas. Nas negociações, os critérios são criados e depois são impostos para serem seguidos e cumpridos. Assim fez a França, inventou Léopold Sédar Senghor nos gabinetes, óbvio, a marionete do então sistema colonial. Hoje, o Senegal ali está apenas observando e cumprindo as regras das negociações com o patrão. Mesmo assim, Senegal comemora a "independência". É o direito que se tem para fazer isso - NORMAL.
SEGUNDO - a Guiné-Conakry se recusou a proposta francesa, a independência parcelada da França. Por isso, quando o PAIGC se recorreu à Guiné-Conakry, logo, o povo lá-guineense estendeu os braços e recebeu com todo orgulho os irmãos guineenses para enfrentar os portugueses a partir do solo desse país.
Agora eu lhe pergunto: hoje, quem é o nosso irmão ou parceiros número-1 na sub-região? Isso mesmo, o Senegal. Onde as nossas Forças Armadas são usadas para defender interesse daquele país. Usadas para esmagar sem piedade a Força Independentista de Casamansa, usando pretextos estapafúrdios para legitimar o terrorismo contra o nosso irmão casamansense.
Também, não é de se estranhar. Em 07 de Junho de 1998, os independentistas do Casamansa participaram ativamente na destituição do ditador João Bernardo Nino Vieira, vulgarmente, Nino, porém, três anos depois, voltou ao país e se ascendeu à presidência da República da Guiné-Bissau, concomitantemente, como eu disse acima, usou as próprias Forças Armadas que o havia derrubado do poder, para esmagar as Forças Independentistas - MAIS UMA VEZ, ELE SE USOU DO DISCURSO QUE CABE SOMENTE NA REALIDADE SOCIAL DOS GUINEENSES.
TERCEIRO - voltando ao caso da Guiné-Conakry.
A Guiné-Conakry pagou e até hoje está pagando muito caro pela sua total independência da França. Só para se ter uma ideia, os franceses, ao deixar esse país, destruíram tudo aquilo que eles não podiam levar para França. Envenenaram os animais que tinham nas fazendas; destruíram as fabricas, pontes, etc. Eles nem faziam a questão de lembrar da frase sagrada que eles levaram para o continente africano: JESUS DISSE: SE O INIMIGO LHE DÊ BOFETADA, ENTREGUE A OUTRA FACE. OU SEJA, DEVEMOS PERDOAR UNS AOS OUTROS. E agora? Discurso é gostoso, não é? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK riso di dur - ALIÁS, NESSES DIAS, PROMOVERAM REUNIÃO DE AMIZADE COM OS JOVENS AFRICANOS NA FRANÇA. JOVENS ASIÁTICOS? NÃO! AMERICANOS, TAMBÉM, NÃO!!! JOVENS AFRICANOS, OS FUTUROS DIRIGENTES KKKKKKKKKK OUTRA VEZ, RISO DI DUR.
É assim, camarada. Desconhecer as causas dos fatos, será corrente permanente em nosso pescoço. A França apoiou o parceiro e conterrâneo europeu, os portugueses durante a era da pilhagem. Jamais deixaria o território senegalês como palco de guerra dos "macacos". Para não servir de exemplo para o próprio Senegal.
QUARTO E ÚLTIMO - infelizmente, a Guiné-Bissau conquistou a sua total independência e no outro dia a vendeu por um centavo. O desfile da ECOMIB no território guineense, amargamente engolido pelas nossas Forças Armadas é uma prova explícita disso. Aliás, em nome do amiguismo fantasmagórico, o Senegal e a França continuam dançando no coração de todos os guineenses.
OBSERVAÇÃO:
“A busca pela formação escolar é o direito social mais importante que qualquer cidadão deve exigir do Estado. A importância de aprender para si mesmo é compartilhar os conhecimentos com os outros - O QUE SEMPRE FAÇO AQUI. ENTÃO, COMPARTILHE...
MÁ NÔ BAI SON, SI KANUA KAN KADJA, NÔ NA TCHIGA NA KIL UTRO LADO DI RIO JOHN LANDIM.
Escritor Marcelo Aratum

Escritor Marcelo Aratum   

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