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quinta-feira, 19 de abril de 2012


Ó PAIGC


     Que nome daria este cara? Presidente da república ou representante dos militares? Em particular, prefiro este último. Coitada da Guiné-Bissau! Aparece cada um... Ó PAIGC! Este golpe de Estado, colocando a própria figura, que se ostentava de paigecista, saltou a vossa mente. Por cima disso, seqüestrando o humilde povo guineense. Este representante dos golpistas, que eu nunca chamarei de presidente da república, mas, sim, o mandatário dos militares, vai impulsionar a Guiné-Bissau a dar dez mil passos de retaguarda. Eles nada têm a oferecer a nação guineense, a não ser vandalizar a administração pública, que estava se engatinhando à procura do caminho ao progresso. Por isso, aconselho a todos os guineenses a não reconhecer essas quadrilhas como representante do povo, e sim representante dos militares. Por que não do próprio Kumba Yalá, que está neste momento escondido atrás da porta? A única saída, neste momento conturbado é a greve geral, agitação continua, sabotagens, alunos recusando ir às escolas, ou seja, funcionalismo público zero. Que se acha? Existe quem consegue governar dessa forma? Onde tudo para? Repito sempre aquilo que eu dissera, guineenses devem resolver os seus próprios problemas como que os outros fazem e tentam fazer. Sem ficar choramingando à espera da força internacional resolvê-lo. Até porque esta nunca, que eu sei chegou de resolver algum problema semelhante no continente que já foi e continua ser pilhando por eles até hoje. O que sei da Comunidade Internacional é que eles são bons nas promessas e reuniões constantes sem solução alguma. O conflito de Ruanda de 1994 e 07 de junho de 1998 são exemplos bem evidentes. Eu não estou, neste momento a defender o partido deposto e nunca vou fazer isso, lembrando que é um dos partidos que sempre apoiam golpes militares na Guiné-Bissau. Posição bem longe da minha. Porque eu apoio apenas os governos depostos pela força do povo ou por outra força legalmente aceita dentro da civilização democrática. Mas, infelizmente, na Guiné-Bissau, outrora a ignorância exalta muito mais no mundo "político" tão fragmentado.  Mesmo sabendo da inconstitucionalidade, procura-se a reagir a favor, só porque tal inconstitucionalidade está acontecendo com o meu principal opositor, esquecendo que amanhã o alvo poderá mudar, como que está acontecendo hoje.      
     Sendo assim, nunca devemos continuar aceitar de ser governados pelos sequestradores, caso contrário continuaremos eternamente a viver nesta realidade: golpes do Estado. Ainda mais, se  o PAIGlC, PARTIDO DEPOSTO, PARTICIPAR NESTE "GOVERNO" É AFIRMAR SUA PARTICIPAÇÃO NO GOLPE DO ESTADO.  SE GUINEENSES CHAMAREM ESTE CARA DE PRESIDENTE DA REPÚBLICA É CONFIRMAR E APROVAR GOLPE DE ESTADO. O problema da Guiné-Bissau deve ser resolvido de uma vez para sempre. Caso contrário, continuaríamos a viver neste círculo vicioso: Governo da Unidade Nacional, que nada tem da unidade nacional e nunca terá.
Marcelo Aratum
aratum22@yahoo.com.br