ANÁLISE DO LIVRO NOITE DAS LÁGRIMAS EM ÁFRICA PELO PROFESSOR E ESCRITOR: HÉLIOS J. RODRIGUES
“Era numa tarde de verão, o sol estava se pondo, parecendo que levava consigo as lágrimas minhas.” Escritas essas primeiras linhas, podemos imaginar a dimensão que se impregna nessa narrativa na medida em que o autor se apropria de uma linguagem que promete dar à obra uma leitura de “longo alcance”, isto é, uma leitura que propõe, por parte do leitor, alta reflexão numa visão cravada às palavras que se alinham com uma sequencia de ideias para o ato narrativo a cada trecho em que o raciocínio do escritor se finda. Narrativa que nos faz situar a uma época não tão longínqua, mas distante da realidade em que fazemo-nos presentes em choque com aquela que nos impressiona do início ao fim pelo modo como o autor aborda o tema do enredo através de uma personagem buscada num mundo conturbado onde há uma luta travada entre o poder e a massa dos oprimidos, personagem essa que se molda em um indivíduo vivente num ambiente de condições precárias. Personagem-narrador ou narrador-protagonista como bem adequar o termo, inspirada numa mulher de origem humilde que não tem conhecimento de letras e pobre, mas porta um alto senso crítico do mundo que a circunda, Nhá Dona Badjudessa.
“Era numa tarde de verão, o sol estava se pondo, parecendo que levava consigo as lágrimas minhas.” Escritas essas primeiras linhas, podemos imaginar a dimensão que se impregna nessa narrativa na medida em que o autor se apropria de uma linguagem que promete dar à obra uma leitura de “longo alcance”, isto é, uma leitura que propõe, por parte do leitor, alta reflexão numa visão cravada às palavras que se alinham com uma sequencia de ideias para o ato narrativo a cada trecho em que o raciocínio do escritor se finda. Narrativa que nos faz situar a uma época não tão longínqua, mas distante da realidade em que fazemo-nos presentes em choque com aquela que nos impressiona do início ao fim pelo modo como o autor aborda o tema do enredo através de uma personagem buscada num mundo conturbado onde há uma luta travada entre o poder e a massa dos oprimidos, personagem essa que se molda em um indivíduo vivente num ambiente de condições precárias. Personagem-narrador ou narrador-protagonista como bem adequar o termo, inspirada numa mulher de origem humilde que não tem conhecimento de letras e pobre, mas porta um alto senso crítico do mundo que a circunda, Nhá Dona Badjudessa.
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