Assim é, assim vai continuar a ser. Vou começar aqui, nem vou recuar aos velhos tempos que culminou na morte de Cabral.
Alguns afirmavam que o responsável pelo atraso da Guiné-Bissau era do Nino Vieira, frustradamente, até desejavam sua morte. Em 1998, Conflito Militar, Nino em "asilo", mas o problema continuou.
Em seguida, Assumane Mané foi escolhido como o principal responsável, e morreu, mas o problema continuou.
Em seguida, foi a vez de Kumbá Yalá, e foi destituído do poder, mas o problema continuou.
Cadogo subiu ao poder com a Guiné-Bissau, em todo canto do país era apenas alegria, felicidade. Não há guineense, na altura, que parava de rir pelo crescimento do país. Mas, de repente, todo o mundo de cabisbaixo, lagrimando pela ferida. Ou seja, problema continuou.
Nino vieira voltou, ganhou as eleições, de novo, foi atribuído o principal responsável pela mazela do país, e foi morto, mas o problema continuou.
Em seguida, os guineenses viraram a cabeça de um lado para o outro, à procura a quem será atribuído as culpabilidades pela mazela do país, sem dúvida acharam Kumbá Yalá e os militares, e Kumbá morreu, os militares longe do cenário político, mas o problema continuou.
Sendo um bom guineense, responda:
Hoje é a vez de JOMAV. E amanhã? Será a vez de quem? Com todo esse episódio acima descrito, o problema da Guiné-Bissau está na pessoa ou ele está nos guineenses?
Olha, a doença é curável quando se descobre a causa, caso contrário, será apenas uma ilusão.
Pense nisso.
O problema da Guiné-Bissau está nos guineenses. A nossa própria convivência nos convida a refletir sobre isso.
OBSERVAÇÃO:
É a própria mente de um homem, não seu inimigo ou adversário, que o seduz para caminhos maléficos.
Buda.
Marcelo Aratum
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