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quinta-feira, 13 de setembro de 2018

A SOCIEDADE GUINEENSE VIOLENTA E CORRUPTA

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Percebe-se o que torna alguns países do mundo tão transparentes, éticos, honestos e menos violentos diante de tantas tentações, não é só porque os políticos, os governantes desses países são transparentes, éticos, honestos e menos violentos é que a SOCIEDADE desses países é transparente, ética, honesta e menos violenta. Resumindo, os políticos são frutos da SOCIEDADE.
Nenhum governo será honesto e menos violento, em uma sociedade desonesta e violenta: Em uma sociedade que acultura O SUBORNO: "suko di bas". Em uma sociedade que acultura a VIOLÊNCIA: "FULANO I MATCHO, SI BU BRINKA, ITA BIBO UDJO".
Raciocínio final é que a sociedade guineense é DESONESTA E VIOLENTA, logo, só pode ter os políticos que tem: violentos desonestos e não éticos.
Não é por acaso, em um simples debate das ideias, não importa o seu teor, a pessoa é marcada para ser violentada ou para morrer. TUDO FICA IMPUNE - "ibai suma mão di sal na iago."
Não é por acaso, em um país como a Guiné-Bissau, com a população menos de dois milhões, tem o mesmo número dos governantes ou mais que a China ou Índia, os países mais populosos do mundo.
ESSA É A SOCIEDADE QUE TEMOS E, EM CADA ÉPOCA, DANDO OS FRUTOS QUE MERECEMOS: "os bons políticos".

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

INSULTO, A PARTIR DO PONTO DE VISTA DOS GUIGUIS - O QUE É?

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"Alguns afirmam que INSULTO é tudo aquilo que provoca raiva no outro. Outros dizem que o INSULTO depende da forma que a pessoa age. "Djohn foi mais longe, ao dizer que INSULTO é expressão negativa dirigida ao outro. N'tone disse que é a forma de baixar o outro.

Olhando tudo isso, cheguei à conclusão de que o conceito se forma através de vários pontos de vista. Pois é! Analisando diferentes posicionamentos sobre o INSULTO, o resultado é isto: o INSULTO não tem a existência própria.
O INSULTO é a interpretação, é subjetividade, é cultural, é sentimento, é temperamento, depende da circunstância, depende da pessoa, depende do grupo.
É VERDADE,
O que Djohn toma como INSULTO, Djoquim pode tomá-lo como brincadeira, ou realidade. Por exemplo, há pessoas, quando são acusadas de feias ou gordas, caem de gargalhadas e, em seguida, autoafirmam de que são feias e gordas. Já algumas choram de vergonha, tomando isso como INSULTO.
Na guerra entre grupos rivais, a expressão INSULTO é vista apenas para quem recebem. Enquanto o outro lado se silencia, achando que é normal.
VAMOS AO CENÁRIO POLÍTICO:
Quando um político corrupto é acusado de CORRUPÇÃO, delinquente, bandido, etc. O povo se sente bem e faz festa. Enquanto os amigos e famílias do político se sentem injuriados, tristes, acabam tomando tais expressões como INSULTO.

Sendo assim, percebe-se de que o INSULTO é tudo aquilo que falei acima. Ele não tem a existência própria.
ATENÇÃO!!!
NÃO SE ESQUEÇA, ESTOU AQUI FALANDO DAS INJÚRIAS E NÃO DE DIFAMAÇÃO E CALÚNIA.
Abraços!!!

OS BURROS NA DEMOCRACIA

As eleições na Guiné-Bissau correm risco de ser adiadas, porque o país não tem dinheiro para imprimir as papeladas KKKKKKKKKKK
Sabe por quê?
Porque conquistamos a independência recentemente. Porque fomos colonizados KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKk - RISO DE DOR!!!!
Embaixo, coloquei três imagens: EQUIPAMENTOS DAS ELEIÇÕES; VIETNÃ, DURANTE A GUERRA E VIETNÃ, APÓS A GUERRA.
Salvo erro, para quem ainda não sabe, Vietnã foi invadido por três superpotências do mundo: INGLATERRA, FRANÇA E EUA. Mas, os vietnamitas, através dos simples agricultores e pescadores armados, precariamente, mesmo assim, botaram todo mundo a correr. Não estou falando da guerra do Vietnã dos filmes americanos. Caso queira aprofundar sobre o assunto, pesquise.
Quase os vietnamitas iam ser riscados do mapa, todavia, resistiram, entregaram as armas até para as crianças, em defesa do solo e dos valores dos seus ancestrais.
Hoje, aqui está o Vietnã, na última imagem abaixo.
Isso que se fala NACIONALISMO. Sacrifica-se em defesa do solo, do respeito, da dignidade e dos valores nacionais.
Porém, o que se passa na Guiné-Bissau ENVERGONHA quem tem VERGONHA.
Será que um Estado não tem dinheiro para imprimir cédulas, para organizar as eleições? De que planeta viemos, gente? Por que tantas mesquinharias, tantos chororós aos dinheiros dos outros? Por que tantos vícios? DÁ RAIVA, RAIVA, RAIVA.... Guineenses sabem apenas isto: BLA BLA BLA, atacando uns aos outros. SÓ E SÓ, E MAIS NADA.
MÁ N'FIA OCIDENTE, NINKU GUDJA KU BÔ PIDE, ÉNA DA BÔS BILHÕES I BILHÕES. PÁ BÔ CUMPRA GUDJA. MÁ ÉSSIBE KUMA KIÉTA FASSE. ESSIBE DI KUMA, BURROS KU ISTA DIANTE DI DEMOCRACIA...
BURROS NA MENTE, INTELECTUALIDADE NAS ROUPAS E NAS PALAVRAS.
BURROSSSSSSS

DAS CARAVELAS AO DINHEIRO - ÁFRICA

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Uma nova corrida, uma nova disputa e uma nova escravidão!!!
ISSO AÍ
CHINA X EUROPA X O MUNDO
Os novos imperialistas querem pedaço e os velhos imperialistas bateram os pés forte no chão e gritaram ESTE É MEU, NINGUÉM ME TIRA! AQUI ESTOU HÁ 500 ANOS! ENSINEI TODOS OS MEUS REBANHOS A MINHA LÍNGUA, COMO REZAR - O PAI NOSSO - COMO VESTIR!
Os velhos imperialistas foram ainda mais longe, no grito AQUI NINGUÉM ENTRA! NINGUÉM CONHECE OS MEUS REBANHOS MAIS QUE EU! PENSAMENTO DELES ESTÃO EM MINHAS MÃOS! A COMIDA DELES ESTÃO EM MINHAS MÃOS! A EDUCAÇÃO DELES ESTÃO EM MINHAS MÃOS!
Os velhos imperialistas continuam ainda coagindo os novos imperialistas AQUI EU TIRO O SUSTENTO DAQUELES QUE FUGIRAM DAS MAZELAS! AGORA, CASO QUEIRAM O PEDAÇO AQUI, TEM QUE AJUDAR A SUSTENTÁ-LOS! LEVAR ALGUNS À SUA CERCA!
É triste! Mas é a realidade. 
África, Terra de ninguém.
Lá, você nasceu, cresceu mas isso não significa
Que você é dono do pedaço.
Aliás, você tem dono, eu tenho dono.
O dono que determina a nossa validade de vida.
O dono que determina 
Quem deve estar no aparelho do Estado.
O dono que controla os nossos afazeres.
O dono que encurrala os bons rebanhos 
Nos gabinetes de organismos não governamentais,
Com sede aqui ou acolá. Acolá? SIM. 
Lá na casa do dono.
África ficou vazia dos pensadores.
Mas inundada por rebanhos gordos e magros.
Que lutam dia e noite na cerca
Em disputa das migalhas do dono.
Uns morrem, outros se machucam, alguns se alegram
E os que não têm dentes afiadas morrem de fome. 
A NOVA CORRIDA E A NOVA DISPUTA:
O DINHEIRO TOMOU LUGAR DAS CARAVELAS.

GENTIOS, GURMETOS, DJITIS DI TABANCA, PÉ FUNGLUDOS, ATRASADOS, DJINTIS KU KA CIBI NADA.

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Pois é!!!!
Essas são as expressões que o homem branco, o colonizador europeu, sobretudo, os portugueses, usavam para violentar psicologicamente os nativos, os filhos da TERRA.
Infelizmente, os "civilizados" pretos, aqueles que perderam com a linhagem ÉTNICA DA GUINÉ-BISSAU, ou seja, aqueles que comiam as sobras, nos pratos que esse homem branco cuspia, sentiam-se o direito de continuar subjugar, maltratar, violentamente, os verdadeiros filhos de TCHON, com essas expressões, que seus antigos patrões brancos usavam: GENTIOS, GURMETOS, NÃO CIVILIZADOS, etc.
Tais pensamentos macabros, levaram aos menos informados, sobretudo, os jovens, a sentirem timidez profunda de abraçar seus valores ancestrais: de dançar, de realizar casamento tradicional, kumé kandjirba, kumé blante, kumé katchur (simbolicamente, falando).
O nosso dever, neste grupo, é enfrentar, principalmente, os ideiais coloniais, que permanecem vivos na cabeça dos CIVILIZADOS PRETOS da nossa praça.
DJUBE BAI TERRA, BU PORKURA SIBE DE NUNDÉ KUBO SAI, BO PARA KANSA BO KABEÇA NA PRAÇA.
Infelizmente, temos grande dificuldade de interpretar as lindas músicas dos nossos brilhantes artistas: PÓ, TUDO TARDA KI NA TARDA NA MAR, NUNCA INA BIDA LAGARTO.
Ou seja, pode-se manobrar com os aparatos europeus, comer bife, comer com garfo, você continuará sendo PRETO, em todo sentido. Branco, nunca será.

A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO

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Se há lugar do mundo que os políticos vivem bem prestigiados é a Guiné-Bissau.
Kumba Yala já fez isso; Francisco Fadul já fez isso; Cadogo já fez isso e nho dominguinho fará isto: ENCHER O AEROPORTO, para recebê-lo.
KKKKKKKK desta vez, não é riso de dor, mas é riso do riso KKKKK
No meu país é assim, os políticos escondem em Portugal por um bom tempo kkkkk, para depois provocar a comoção popular: GRITARIAS, TAMBORADAS, APLAUSOS, FESTEJOS, assim por diante, em um infernal aeroporto.
É nesse momento que se mede a popularidade eleitoral.
Em um país, onde vive 0,000044% de alfabeto, os políticos vivem na glória.
Desculpe,
lá vivem também 44,4% dos analfabetos funcionais.

O que faço? Nada. Na Sociedade do Espetáculo é para assistir ao espetáculo.

TERRA EM QUE OS POLÍTICOS VIVEM NO PARAÍSO

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EU TINHA DITO, EU DISSERA, EU TINHA DITO KKKK
Eu falo, mas ninguém me dá ouvido.
A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO.
A IMAGEM ACIMA É A CHEGADA DE UM POLÍTICO, NA GUINÉ-BISSAU, DEPOIS DE SUAS LONGAS FÉRIAS EM PORTUGAL 
OU SEJA,
O político se esconde em Portugal, por algum tempo, a lógica da cultura política nossa, para depois chega assim: CARNAVAL POR TODO CANTO. KKKKKKKKKKKKKKKKK
Falei, refalo e continuo falando de angústia:
A Guiné-Bissau é o único lugar do mundo que os políticos vivem super bem KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK 
É o único lugar onde os políticos não trabalham, isto é, fecham a Assembleia, mesmo assim, dinheiro toda hora em suas contas, tirando os carros de luxo.

Quando aparece um revoltado, um angustiado, como eu, no caso, contra tal prática, os próprios miseráveis dançarinos, com boca na trombeta: INVEJA!!! O ARATUM É INVEJOSO!!! NÃO TEM FORTUNA E ESTÁ INVEJANDO A FORTUNA DOS NOSSOS POLÍTICOS!!! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Em seguida, a dança dos miseráveis continua, ilustrada com as canções provocativas KIN KU IDÊ, AMAMA!!! KIN KU IDÊ AMAMA!!! KIN KU IDÊ, AMAMA!!!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK DESTA VEZ É RISO DE DOR.
Olha, para falar a verdade, a geração de 2918 deve conhecer a ESTÓRIA de hoje, a nossa ESTÓRIA: ENGRAÇADA E DOLORIDA.

Escritor Marcelo Aratum

LÍNGUA - PATRIMÔNIO IMATERIAL DE UM POVO.

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Segundo os sociolinguistas, é impossível estudar a língua sem estudar, ao mesmo tempo, a sociedade em que essa língua é falada. Isto é, a língua não está nos livros, nas escritas. A língua é o povo.
O povo vinha falando há milhares de anos, para depois, recentemente, criar as escritas e "gramática artificial". Exemplo disso é a língua "fula, mandinga, biafada, etc." Todas elas continuam sendo o instrumento da interação social dentre os seus falantes, usando a "gramática natural".
A LÍNGUA ESTÁ NAS RUAS DA GUINÉ-BISSAU, NAS RUAS DE PORTUGAL, NAS RUAS DO BRASIL, NAS RUAS DO MARROCOS, NAS RUAS DA ÁFRICA DO SUL - A LÍNGUA É O POVO.
Observação: visite o nosso grupo no facebook JUSTIÇA SOCIAL E EXERCÍCIO DA CIDADANIA NA GUINÉ-BISSAU

domingo, 27 de maio de 2018

JUSTAMENTE ERA HOJE, DOMINGO DOS SANTOS





O QUE EU QUERO É VOAR
Quero estender as asas e voar,
voar bem longe no infinito da África.
Mas a África é imensa.
Eu quero estender as minhas asas e pousar
na mente de cada África.
Mas a África é imensa.
Eu quero voar, voar bem longe
Nas canções dos ancestrais,
Canções melancólicas que oscilavam dentre
florestas de chuva mansa.
Eu quero voar, voar bem longe
Dentre uivados das hienas
no alto da escuridão.
Eu quero estender as asas e voar
Voar bem longe à procura da África.
África dos tambores,
África mágica
África dos espíritos,
África recepcionista.
África dos sorrisos,
África dos choros
Os choros que acompanhavam os mortais aos túmulos.
Só quero estender as asas.
E voar bem longe ao infinito...
MAS NÃO POSSO - A ASA PARALISADA
Eu fui transformado em Galinha
No galinheiro, desde chegada do:
Pai nosso que estás nos céus,
santificado seja o Vosso nome.
Venha a nós o Vosso Reino.
Seja feita a Vossa vontade,
assim na Terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje.
Perdoai as nossas ofensas assim
como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
AMÉM
Depois disso, a África perdeu na calada da NOITE.

Escritor Marcelo Aratum

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

QUER AGRADAR OS PORTUGUESES E ACABOU CAGANDO NA SUA PRÓPRIA BOCA


O RETÓRICO, COMO DE SEMPRE, O SENHOR FRANCISCO FADUL.

Sempre falo, mesmo demônio, opondo o paigc, alheio com ele incondicionalmente.

Este homem começou bem no ataque, infelizmente, acabou cagando no final "ikokô pá boka na finalzinho de se palabras."

Vem cá, senhor Fadul, não precisa se exibir de português, com as atribuições falaciosas aos seres invisíveis. A sua fisionomia, a sua forma de vestir e falar demonstra explicitamente essa parceria. Isto é, os portugueses da primeira classe percebem e conhecem muito bem os seus parceiros portugueses da segunda classe na Guiné-Bissau.

Por que jogar indireto com o jornalista? Vá direto ao assunto que ele já sabe. Diga a ele, olha, "nós somos parceiros, o meu jeito de ser é prova disso." PONTO FINAL

E pare de mentir de que houve as acusações alheias "que sou um africano, com a cultura portuguesa..." E TAMBÉM "posso ser considerado um português, com a cultura africana, por isso escolhi Portugal..." Pois é, nesses momentos que se percebe quem é quem na Guiné-Bissau.

Acima de tudo, desfilando-se de títulos: MESTRADO E DOUTORADO, "feitos dentro de 24 horas".

Fadulzinho, vem cá, outra vez, senta-se, escute: ontem, tudo bem, os guineenses se espantavam, admiravam os títulos universitários, mas, hoje, os guineenses precisam DUZENTOS DE Butche Candé. Os guineenses precisam de DUZENTOS DE Amilcar Cabral. Os guineenses precisam de quem lhes serve. Os guineenses precisam de quem se mata em seus benefícios. Os guineenses precisam de titulares universitários que transformam o PROBLEMA em SOLUÇÃO na Guiné-Bissau. Porém, os guineenses rejeitam, exclusivamente, neste século XXI, de valorizar as papeladas "de ninguém".

Concluindo, os seus diplomas servem apenas para enfeitar o coração dos seus familiares. ENTENDEU AGORA?

NÔ BAI SON, SI KANUA KAN KADJA, NÔ NA TCHIGA NAQUIL UTRO LADO...

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

24 DE SETEMBRO E SUA PRÉ-HISTÓRIA

GUINÉ-BISSAU: DE UM PROJETO DE CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL A UM ESTADO À DERIVA

Falar da independência da Guiné-Bissau pressupõe-se a falar um pouco de sua história e história do povo que ali vivia antes da ocupação estrangeira.

“GUINÉ-BISSAU” ANTES DA INVASÃO ESTRANGEIRA

Se basearmos-nos na necessidade que homem sempre tem a se deslocar, devido a sua sobrevivência, à procura de espaços férteis, chegaremos à conclusão de que já havia existido, no território, hoje Guiné-Bissau, povos que a habitavam.
Só que a origem histórica do povoamento da Guiné-Bissau durante milênio, salvo erro, continua em anonimato dentre os próprios guineenses. Esse é um dos desafios da nova geração: de pesquisar e estudar a sua história. Emília Viotti da Costa nos leva a pensar bastante sobre isso, ao afirmar: "Um povo sem memória é um povo sem história. E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado.

Então, precisa refletir-se que a zona litoral, foi um dos principais fatores da imigração dos ancestrais guineenses, atualmente, formando-se como uma única nação. Tendo nela os fulupes, balantas, pepeles, fulas, mandjacos, mancanhes, budjugos, biafadas, mandingas e muitas outras etnias.


“GUINÉ-BISSAU”, A INVASÃO ESTRANGEIRA – ISLAMISMO

Segundo a história nos ensina, a invasão islâmica foi a primeira que a invasão cristã. O islamismo chegou à Guiné-Bissau nos meados do século XIII e se instalou, sobretudo, na região leste. E, devido a sua força bélica e  religiosa, ou seja, força muito bem estruturada, obrigaram os nativos que, ali viviam, a se recuar mais para o interior do país, a procura da proteção, outrora, contra a própria islamização. Os nativos que permaneciam sob seus controles, sem condição de lutar, passaram a submeter e adquirir o islã como o seu caminho da fé.


Figura abaixo demonstra a rota da penetração dos islãs:


Os camelos eram os meios apropriados para transportar as cargas, sobretudo, as da primeira necessidade, durante a expedição e conquista islâmica.  


Os cavalos e as espadas são instrumentos de combate. 



 “GUINÉ-BISSAU”, A INVASÃO ESTRANGEIRA – CRISTIANISMO  

Com a invasão dos cristãos portugueses, no século XV, com seus navios enfeitados de cruzes, como se vê na imagem a seguir: 


Pois é, com a chegada dos portugueses à Guiné-Bissau, a história e o modo de ser dos nativos se transformaram radicalmente: na sua forma de se comunicar, de se vestir, inclusive a sua culinária, a sua forma de enxergar e pensar o mundo, principalmente no campo religioso. Lembrando que tudo não foi dado de graça aos nativos, e sim, na base da imposição, tanto a dos islãs quanto a dos cristãos. A partir daí, nasceram na Guiné-Bissau as duas novas religiões mais populares do país: Islã e Cristão. Muito embora ainda sobrevivem as religiões de matriz africana, professada por grande maioria.
Os colonos portugueses, ao lado das missões jesuítas, criadas, segundo o Vaticano, para levar a palavra do Cristo, se mobilizaram a catequizar os nativos guineenses, negando categoricamente seus valores ancestrais. A justificativa dos colonos era civilizar os filhos da terra, que eram tachados de gentios. Pelo respeito e consideração que os portugueses tinham pelo islamismo que ali encontraram, os nativos islamizados não sofreram a perseguição nem foram catequizados, muito menos submetidos a trabalho brutal.
A selvageria dos colonos portugueses atormentava constantemente a vida dos nativos resistentes aos valores europeus, tais nativos, inconformados com a cultura do homem branco, acabaram se afastar, para não se perderem no tempo e espaço das suas raízes, como tem acontecido com muitos.
Lembrando que, socialmente, essa resistência aos valores europeus tem preços. Os resistentes eram chamados de “os não civilizados,” tanto pelos homens brancos quanto pelos nativos que se incorporavam ao sistema e ideal europeu. A liberdade de pensamento era absolutamente negada. A economia do país era essencialmente controlada pelo rei de Portugal, D. Pedro. A educação formal era preconceituosamente seletiva. Tinha acesso ao ensino-aprendizagem apenas filhos dos que coabitavam com os valores europeus - língua, religião, vestimenta, ideologia.

GUINÉ-BISSAU, DURANTE A LUTA PELA INDEPENDÊNCIA

Acompanhando a descriminação cultural, religiosa e socioeconômica dos invasores portugueses, os jovens das décadas quarenta e sessenta, com a influência dos países socialistas, sobretudo, da antiga União Soviética, se mobilizaram para lutar pela independência nacional. Dentre esses jovens de então, o Amilcar Cabral foi o destaque.
    Em decorrência da insurreição armada, todas as etnias guineenses se juntaram por um único objetivo: conquistar a sua soberania. Sobretudo, para defender os seus valores e a integridade física da nação. 

Infelizmente, em 1973, Amilcar Cabral faleceu, um ano depois a Guiné-Bissau se libertou fisicamente dos colonos portugueses.

GUINÉ-BISSAU, DEPOIS DOS PORTUGUESES

Os portugueses foram embora, os guineenses assumiram o destino do país. O povo, com a expectativa, aguardando ansiosamente os dias melhores, tais dias que foram negados pelos colonos portugueses: de promover a educação de qualidade e respeitar os valores intrínsecos dos ancestrais guineenses.
Infelizmente o anseio popular permanece apenas na expectativa. Pois, até hoje a educação continua seletiva, ou excludente. Guineenses permanecem simbolicamente divididos, entre os adeptos da crença de matriz africana, islâmica e cristã. Tudo se piorou com o advento da democracia. A pobreza, a violência física ou moral crescente, e sem falar da injustiça decorrente no país. A Guiné-Bissau, um Estado à deriva, sem projeto social, para apagar as cicatrizes vividas pelo povo há séculos.

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EM FIM

Este é o país que fomos dados, a REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU. Desenhada, no gabinete, ao bel-prazer do colonizador.

Esta é a bandeira, símbolo da unidade nacional, enfeitada com três cores: vermelha, amarela e verde, com uma estrela preta, simbolizando a grandeza de uma nação.



Esta é a nossa história. História da nossa pátria amada. Povo e sua história. A nossa história. História da Guiné-Bissau.

Escritor Marcelo Aratum 

sábado, 5 de agosto de 2017

HISTÓRIA QUE NÃO FOI CONTADA

A VIDA DE UM POVO

Senhor entrevistado, pode-se falar até emprestar a boca de Deus, os guineenses não vão te escutar. Sabe por quê? Porque o senhor não faz parte dos grupos amados pelo povo, o famoso PAIGC, os libertadores, nome de carinho KKK.

A boa parte dos guineenses, a vandalização com o dinheiro público é normal, desde já que isso ocorra no seio dos LIBERTADORES, nome de carinho KKKK.

É verdade!!! Se tudo isso que o senhor fala, saísse na boca de um dirigente do PAIGC, contra a outra formação política, aí viria impacto hiper enorme dentre os guineenses.

Pois é,
Não é por acaso que esse povo jogou a culpa de 43 anos de maldição, na cabeça do P.R.S., que chegou ao poder, sob um fogo incandescente, depois de um grande conflito político militar de 1998, provocado por próprio PAIGC. O conflito que arruinou o país por completo, quase sem dinheiro externo, para sua reconstrução. Mas, em seguida, o povo guineense achou que era melhor o mesmo PAIGC retornar ao poder e, retornou, permanecendo seu sistema conflituoso, corrupto e de malandragem firme e forte.

E mesmo assim, o povo continuou apostando, já que é o partido dos libertadores, nome de carinho kkk. Acima de tudo, partido de Amilcar Cabral.

CONCLUINDO, TODOS NÓS, REPITO, TODOS NÓS, ESTAMOS HABITUADOS A VIVER A VIDA FÁCIL, NA MALANDRAGEM, TOMA LÁ E DÁ CÁ, "SALVAGERISMO" COM COISAS PÚBLICAS. Então, não adianta, um elemento de outra formação política a falar da corrupção crônica, visto que não teria valor perante aos corrompidos mentalmente. O povo não vai te escutar, senhor presidente da Câmara. Mesmo o próprio entrevistador não está te escutando. A CORRUPÇÃO NA GUINÉ-BISSAU É ACULTURADA, É SISTÊMICA, É LEGÍTIMA. É...

Copie o link abaixo e assista:
https://www.facebook.com/ARQUECO/videos/10155613505027223/

domingo, 30 de julho de 2017

DOMINGOS EM SEUS DISCURSOS MIRABOLANTES


https://www.facebook.com/ARQUECO/videos/10155828635472223/?fref=mentions

Domingos, em sua pré-campanha eleitoral, em vez de explicar ou pedir desculpa ao povo guineense, por quase quatro anos na luta interna, no partido, sem fazer absolutamente nada, como de sempre, sente-se ainda a necessidade de propagar, na cabeça da população inocente, a sua tendenciosa indicação ao cargo internacional. O que o povo guineense tem a ver com isso, com a sua indicação? Acima de tudo, soaram fortes aplausos, no lugar das vaias. Vaias, sim! Em vez de vaiá-lo, soaram aplausos. Isso demonstra explicitamente como são constituídos os eleitores do PAIGC. Pior de tudo, pelos bons dramaturgos que são os paigecistas, acabam dividindo ou jogando todas as suas incompetências, irresponsabilidades, malevolências acima dos outros. O que me deixa mais delirado, é isto, deles: o povo votou em nós. Pois é, eu garanto que, tal povo, votaria outra vez, se não nos posicionarmos fortemente contra as manipulações mortíferas desse grupo.   Guineense, por favor, transcenda o seu pensamento individualista ao social. Evite-se desse discurso mirabolante: BURANCO TCHOMAM E ÉDAN.. Deu o quê, em seu benefício, guineense?
Repito, os guineenses não têm nada a ver com isso? Ou seja, isso não vai alterar nada, absolutamente, nada, aos guineenses.
Aliás, como de sempre, as corporações internacionais usam todos os instrumentos cabíveis, para a concretização dos seus objetivos.

NÔ BAI SON, SI KANUA KAN KADJA, NÔ NA TCHIGA NA KIL UTRO LADO DI RIO...

Escritor Marcelo Aratum 

quinta-feira, 27 de julho de 2017

GOBERNANTES DE GUINÉ

KKKKKKKKKKKKKKKKK

GARANDE DI KASSA NA DURME, FIDJUS TUDO TÁ NHONGALI

I DIÉ JEITO QUE POVO TÁ REPRESENTADO
HOSPITAL AMUL DERA, ESCOLA AMUL DERA, TUDO AMUL DERA.



Escritor Marcelo Aratum

SI KANUA KAN KADJA NÔ NA TCHIGA NA KIL UTRO LADO DE RIO...

terça-feira, 25 de julho de 2017

PAIGC – SIMBOLO DOS GUINEENSES?


Donde veio a expressão – partido?



Da expressão PARTE, nasceu PARTIDO. O partido é a parte de um todo, com a ideologia diferente, mas com o mesmo objetivo: o progresso da nação.

Sendo assim, o PAIGC não era partido nem deveria ser tratado como uma parte, nem deveria se transformar em parte, pelo respeito aos demais.

O PAIGC era e é simplesmente um símbolo que unia os guineenses para lutar por uma única "causa": conquistar a independência e a liberdade dos guineenses. 

Então, depois dessa conquista, que todos os guineenses participaram, o PAIGC não deveria transformar esse símbolo em parte – partido, excluindo a grande maioria dos guineenses. 

Para ser justo, nós deveríamos levar esse símbolo ao museu. Essa é a minha e a sua luta: devolver o PAIGC ao espaço público – MUSEU.

Felizmente, percebe-se que o projeto está em andamento: A CONSTRUÇÃO DO MUSEU, DENOMINADO...


SI KANUA KAN KADJA, NÔ NA TCHIGA NA KIL UTRO LADO DE RIO...

Escritor Marcelo Aratum

segunda-feira, 17 de julho de 2017

LIGA DE NÓ TERRA.



Falando sério, não consigo entender a Liga dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau. Tudo que passa naquele país, a Liga está pronta: guerra entre os políticos, ALA LIGA LÁ, justiça manda prender um bandido, ALA LIGA LÁ, guerra entre dois Estados, ALA LIGA LÁ. O pior de tudo, liga exigindo o poder judicial a soltar o preso. KKKKk
Será que essa LIGA não perdeu com o rumo de sua competência?
É bom chamar o presidente dessa instituição, mostrá-lo seus limites e a sua principal função.
FUNDAMENTO DESSA INSTITUIÇÃO É: DIGNIDADE DA "PESSOA" HUMANA.
Quais são os direitos humanos: DIREITO À JUSTIÇA, DIREITO À EDUCAÇÃO, DIREITO À SAÚDE, DIREITO À ALIMENTAÇÃO, ETC.
O ser humano precisa desses direitos, para viver. A LIGA DOS DIREITOS HUMANOS SURGE PARA LUTAR E EXIGIR AO ESTADO A CUMPRIR COM SEUS DEVERES.
Será que a Liga da Guiné-Bissau age dessa forma?
NÔ BAI SON, SI KANUA KAN KADJA, NÔ NA TCHIGA NA KIL UTRO LADO DE RIO

Marcelo Aratum Aratum

terça-feira, 11 de julho de 2017

SÓ NA GUINÉ-BISSAU MESMO


 Só na Guiné mesma que o povo faz vaquinhas (ABOTAS), para realizar as obras, ou seja, cumprir com a responsividade do governo.


Pergunto, para onde vão os impostos que a população miserável paga todos os dias? 

Para onde vão os recursos financeiros do país? 
Para onde vão as ajudas internacionais que ouvimos falar desde criança? 
Resumindo, para onde vão as nossas riquezas? 


Por favor, gente!!!! O povo não deve ser juntado, nas ruas, apenas para proteger o EMPREGO OU INTERESSE dos políticos. O povo não deve sair às ruas apenas para isso. E, sim, deve sair para exigir dos governantes: O TRABALHO E A HONESTIDADE com coisas públicas PONTO FINAL




OBSERVAÇÃO: infelizmente, fiz essa observação no poste de GUINEENSE DI VERDADI, segundo depois foi excluída e, ao mesmo tempo, fui excluído dos amigos dele. Isso demonstra o quanto a nossa população é negada a verdade, a clareza das coisa, isto é, pretendem permanecer o povo, eternamente, na obscuridade.

Na sociedade dos exploradores e vagabundos, quem tem a visão transcendental das coisas é odiado, desprezado, hostilizado, etc. 
Só que eu não estou nem aí, com isso.


FIRME E FORTE - A GUINÉ-BISSAU TEM QUE MUDAR. SEI QUE SOZINHO NÃO POSSO MUDÁ-LA, MAS POSSO CONTRIBUIR PARA SUA MUDANÇA!!!!!!

Leia o texto desses senhores:

Dia 24 di julho de 2017 
Vamos iniciar a angariação dos fundos "abota" nacional
Para melhorar as nossas estradas "si tudo curri bem" a inauguração poderá acontecer no dia 24 de setembro de 2017. 
E os fundos angariados não serão entregues aos politicos, mas sim as empresas de materiais de construções necessarias para as obras.
Iremos erguer uma placa com o nome de todos os contribuintes. 
INA SIBIDU.


NÔ BAI SON, SI KANUA KANKADJA, NÔ NA TCHIGA NA KIL UTRO LADO DE RIO...

quinta-feira, 6 de julho de 2017

O ANALFABETO

O ANALFABETO POLÍTICO




O pior analfabeto é o analfabeto político. 

Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. 
Ele não sabe que o custo de vida, o preço de feijão, de arroz, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. 
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia política.  
Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio das empresas multinacionais. (Bertolt Brecht) 

***

Os piores de todos analfabetos políticos se encontram na Guiné-Bissau. Mas o pior de tudo, são eles que choram mais de corrupção e de todas as formas das desordens.

Os analfabetos políticos da Guiné-Bissau se sentem tão orgulhosos de seu analfabetismo, ao ponto de se autoafirmar perante o seu interlocutor: AMI MÉ, NHA BOKA KATA ISTA NÉS KUSSAS LI. BU KATA ODJA NHA BOKA NA POLÍTIKA.

Ou seja, têm a ignorância política como orgulho de todos os orgulhos. 

O analfabeto político se acha que seu afastamento da política, faz dele, "diferente" dos outros, que se matam horas a fio, lutando sem medir as consequências pelo o bem-estar da nação.

O analfabeto político não é aquele que não tem estudo. E, sim, aquele que tem estudo mecanizado, feito um robô do sistema. 

Então, você que não pensa duas vezes, em defesa da Guiné-Bissau, debatendo incansavelmente, AVANTE, estamos juntos nessa luta!!!!!!!!!

O PROGRESSO EXISTE, PORQUE ALGUÉM LUTOU POR ELE.

Abraços!!!!!

Escritor Marcelo Aratum.
  

segunda-feira, 26 de junho de 2017

A SOBERANIA DO PAPEL



Os países soberanos e independentes organizam suas instituições de acordo com sua própria lógica cultural. Podem até imitar as lógicas dos outros Estados, mas nunca ariscariam de fazer copias. Os E.U.A, por exemplo, o povo não decide as eleições, as classes elitistas, esclarecidas que fazem questão de entregar a nação a quem elas acham honesto e preparado para conduzir o destino do próprio povo.
Foi uma história longa. Em 1787, os constituintes americanos decidiram a não entregar a decisão da nação na mão do povo. Segundo eles, o povo era, na época, imaturo no que se refere à democracia.
Isso continua prevalecendo até hoje, naquele país, mesmo com alta maturidade popular.
Quem diria que tenhamos coragem, na Guiné-Bissau, elaborar uma constituição nossa, diferente dos ocidentais? Sem menor dúvida, o idealizador do projeto, com ajuda dos patrões europeus, seria jogado na FOGUEIRA, no dia seguinte.
Assim é a nossa SOBERANIA. A SOBERANIA DO PAPEL.